#Classe Operária
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geekpopnews · 6 months ago
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O Legado de Elizabeth Gaskell
Em uma matéria especial, saiba mais sobre o trabalho da escritora Elizabeth Gaskell. A autora da Inglaterra vitoriana, foi importante ao retratar condição de vida da classe operária do século XIX. #ElizabethGaskell #Legado
Uma matéria especial para homenagear uma autora importante para a literatura feminina. Escritoras da Inglaterra, Estados Unidos e do Brasil, foram importantes para consolidar o papel feminino na literatura. Para isso, abordavam temas complexos, que muitas vezes os autores mais renomados, não tinham coragem de abordar. Hoje, vamos conhecer a história de Elizabeth Gaskell, uma jovem que narrava o…
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fire-lord-katara · 2 years ago
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Guess who's back with the film recommendations (Read in english below the cut)
A recomendação de hoje é: "Eles Não Usam Black-tie"
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Sinopse: São Paulo, 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem se casar ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. As tensões políticas e reivindações da classe operária iniciam um conflito familiar que se estende às assembleias e piquetes.
Baseado em uma peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri (que no filme interpreta o líder sindical Otávio, pai de Tião) e dirigido por Leon Hirszman, o filme é um soco no estômago e um tapa na cara que nos faz refletir na constante luta da classe trabalhadora e no que se tornou o sindicalismo no Brasil.
youtube
Today's recomendation is: They Don't Wear Black-tie
Sinopse: São Paulo, 1980. The young worker Tião and his girlfriend Maria decide to get married when they learn that the girl is pregnant. At the same time, there is a strike movement that divides the metallurgical category. The political tentions and the reivindications of the working class starts a series of family conflicts.
Based on Gianfrancesco Guarnieri's play of the same name (that in the movie plays the union leader Otávio, Tião's father) and directed by Leon Hirszman.
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blogdorogerinho · 2 months ago
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Críticas – O Mágico de Oz (1939), Wicked: Parte 1 (2024), O Mundo Fantástico de Oz (1985), Oz: Mágico e Poderoso (2013)
“Woked” O Maravilhoso Mágico de Oz é o maior e mais importante conto de fadas da cultura norte-americana, publicado em 1900 por L. Frank Baum (1856 – 1919), cuja coleção superou 40 livros, incluindo Wicked, adaptado à Broadway em 2003 e no cinema a partir de 21 de novembro de 2024. Numa interpretação política, aquele mágico fajuto simboliza um ditador astuto governando através do medo a classe…
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arlindenor1 · 4 months ago
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Classe como palavra genérica-Ernst Lohoff
Não é apenas a classe operária que tem uma longa história de profundas transformações revoltas, mas também – e em conexão com ela – o conceito de classe. No início disso está Karl Marx. Sua noção de classe combina dois elementos muito diferentes. Por um lado, o conceito de classe desempenha um papel fundamental na sua teoria da emancipação. A classe operária, de acordo com a tese central…
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sobrenadaetudo · 21 hours ago
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Desenvolvi esse desenho como uma crítica social, considerando as necessidades do ser humano e o quanto que somos obrigados a produzir para obter aquilo que temos naturalmente da terra.
Eu tenho muitas críticas sociais. A que mais me faz refletir, é o capitalismo, penso que "se a classe operária tudo produz, tudo a ela pertence".
Me revolta como somos obrigados a trabalhar para pagar contas, as vezes em um emprego que odiamos, que nos paga mal e nos toma a única chance que temos para viver, ser feliz e sentir a vida!
Me revolta ver como somos induzidos a consumir sem freio, com apenas estímulos visuais e influências nos forçam a comprar aquilo que não precisamos. Me pergunto, será que o ser humano está consciente que estamos em aproximadamente 8 bilhões de pessoas ocupando espaço no mundo, dominando a terra, destruindo tudo, poluindo e acelerando o processo da nossa própria extinção?
Será que pensamos que o nosso consumo exagerado nos leva a jogar fora muitas coisas, mas que esse "jogar fora" não existe, e, no fim, tudo vai para o meio ambiente? Que de qualquer forma, nosso consumo vai pra aterros, mar, são queimados ou enterrados, para no fim, prejudicar a nós mesmos?
O problema não está no consumidor, está nas grandes empresas, está no comércio, na indústria, na ganância, nos grandes empresários e no próprio governo, que vomitam o tempo inteiro uma série de publicidade, utilizam diversas estratégias para manipular e estimular o consumo, além de reduzirem o tempo útil de utilização dos itens, nos trazendo a necessidade de ter mais do que o necessário, do que o útil, do que o básico. Assim, eles tem pessoas com necessidades básicas não atendidas e dívidas, consequentemente elas precisam trabalhar, e é o nosso trabalho que os enriquecem mais ainda, além do nosso consumo!
Então, fiz dessa revolta, arte!
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olambiscodeprosa · 11 days ago
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Sweeney Todd e o horror das multidões no espaço urbano
E aí, pessoal, suavidade? Faz um tempo que essa resenha tá guardada no armário, mas hoje ela sai. HOJE VAI.
Antes de qualquer coisa, vamos contextualizar um pouquinho?
Década de 1820, Era Vitoriana. As migrações de populações camponesas para as grandes cidades da Inglaterra trouxeram uma massa de trabalhadores - que, como qualquer ser humano, eram ávidos por entretenimento. Algumas dessas pessoas ainda estavam em processo de alfabetização, ou sabiam ler há pouco tempo; em 1820, pouco mais de 57% da população britânica era alfabetizada. Esse número salta para 76% até 1870. Só que ainda tinha um probleminha: o preço dos livros ainda era CARÍSSIMO. Ter uma coleção vasta de livros é, até hoje, praticamente um demarcador de classe, principalmente pras gerações mais antigas. Quantos de nós tivemos a experiência de visitar nossos avós e dar de cara com uma estante cheinha de clássicos?
A solução da época foram os penny bloods, ou penny dreadfuls. Eles eram folhetins bem baratinhos, que custavam à época 1 centavo de libra. Voltados para as classes operárias, que amavam um pinga-sangue, os penny bloods eram vistos como de péssimo gosto pelas classes mais abastadas, que viam nos contos de terror e descrições sangrentas uma "violência gratuita". Em plena era vitoriana, a moda era livros de romance água com açúcar pras damas e relatos de exploração do Novo Mundo, pros cavalheiros. Geralmente, os penny bloods republicavam contos góticos clássicos do século 17 - mas a mágica acontecia quando, dentre essas reimpressões, vinha algo novo, de autores pouco conhecidos. E é daí que vem a resenha.
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Capa original de Varney o Vampiro, também pelo Malcolm Rymer.
Sweeney Todd é uma coletânea de contos publicada entre 1846 e 1847, por James Malcolm Rymer e Thomas Peckett Prest. Compilada, traduzida e publicada pela editora Wish no Brasil (posteriormente agregada pela Darkside), a coletânea traz a história do "barbeiro demônio de Fleet Street", que, em sua ganância, atrai clientes ricos para sua barbearia e os mata para roubar seus pertences.
Todd é descrito como um homem corpulento, com aspecto monstruoso, esquisito não somente na sua aparência descuidada e grotesca, como também nos modos e trato social. Um cara grosseiro, ganancioso, nojento e muito, mas MUITO diferente da versão melancólica e bonitinha do (assumidamente fodástico) musical do Sondheim, com um Johnny Depp bem mais novo e ainda longe de polêmicas, rs.
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Sabe essa versão lindinha, sem uma corcunda, sem um pelo na cara, com as mãozinhas de fada? Mentiiiiiiira. Da braba.
Só que em uma dessas, Todd se encontra com Thornhill, um capitão de polícia que diz estar à procura de uma tal Johanna Oakley, a noiva de um amigo próximo que acabou falecendo em um naufrágio. Thornhill leva consigo um colar de pérolas caríssimo e obviamente Todd cresce os olhos na joia - que dá nome ao título da obra compilada original, "The String of Pearls". Não é exatamente dar spoiler se eu contar aqui que o Thornhill vira presunto pois é tão óbvio quanto 2+2 são 4, mas o interessante é acompanhar o desenrolar da história. Como o Todd vai conseguir vender o colar sem chamar atenção? A Johanna vai descobrir o que aconteceu com o noivo dela? O que o coitado do Toby, aprendiz dele, vai descobrir quando finalmente abrir a porta que Todd proíbe o menino de abrir? Como diabos esse cara despacha tanto cadáver? E mais importante ainda, eu pre-ci-so da receita de torta de carne da Srta. Lovett, porque isso aqui tá uma delícia.
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Fala sério, olha na minha cara e diz que não encarava.
Assim como muitas outras obras que hoje consideramos parte do panteão da literatura gótica, Sweeney Todd é fruto de uma ansiedade particular aos meados do século 19, vinda principalmente das mudanças causadas pela revolução industrial; em especial, a ansiedade causada pela mudança do meio rural para o urbano.
Com as migrações de trabalhadores entre 1800 e 1850, boa parte da população rural que chegava na cidade de Londres se assentava em empregos na indústria e tinha que se adaptar ao ritmo urbano. Sweeney Todd, em particular, me traduziu essa ansiedade no impacto que as vítimas do barbeiro demônio causam - ou seja, nenhum. Zero. Nada. Nothing.
Até duvido que isso tenha sido intencional da parte dos autores; talvez seja somente uma falta de detalhe por conta do tipo de publicação, de rápida impressão e leitura simplificada. Mas a parte mais mórbida pra mim é que, apesar da predileção do Todd por matar ricaços, nenhum deles causa comoção especial quando desaparece.
Pouco se faz menção às vítimas por meio de personagens de vizinhos, policiais ou colegas de trabalho. As únicas pessoas a sentirem falta do pobre diabo que tem o desprazer de sentar na cadeira da barbearia são as de seu convívio direto. Mas em geral, o resto da cidade pouco sabe das pessoas que circulam nas ruas. E, por mais que se crie uma certa suspeita (a exemplo do trecho onde uma mulher vê o barbeiro calçando os sapatos de seu falecido marido), qualquer dúvida é sufocada - afinal, cadê as provas?
A concentração de populações antes dispersas, somada à inexistência das tecnologias modernas de investigação criminal, trazem um certo desespero à obra que vem do ser invisível no meio urbano. De alçapões e passagens subterrâneas a becos escuros e manicômios, o terror de Sweeney Todd parece estar principalmente no quão fácil é desaparecer sem causar alarde em uma cidade grande.
Entre 1840 e 1901, as áreas rurais britânicas perderam cerca de 4 milhões de pessoas para migrações internas (se eu tive que abrir o artigo no SciHub, vocês também vão, dêem seus pulos). Imagina essa cabeçada toda se engalfinhando por uma nova vida em uma cidade turbulenta, abarrotada de gente, cinza, violenta, e acima de tudo, TEDIOSA. Lembrando que, até a emenda que extinguiu a pena capital em 1868, as execuções públicas na Inglaterra ainda eram uma das poucas formas de entretenimento da massa empobrecida. Tipo um show superfaturado de dupla sertaneja na praça principal de uma cidade de 9 mil habitantes. O que mais se tem pra fazer a não ser assistir essa merda?
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Tchê tchererê tchê tchê.
Enfim, o ponto é que a princípio, Sweeney Todd pode ser uma leitura MUITO divertida e leve (sem zoeira, eu li o livro todo em menos de um mês, e isso porque minha rotina tava AZUCRINADA, na época). Quando compilados, os contos formam uma história coesa, sem muita ponta solta (eu pelo menos não percebi nenhuma); e apesar de muito antigo, a linguagem é simples o suficiente pra que você entenda perfeitamente uma piada feita por dois caras há quase 200 anos atrás, a ponto de você virar uma página e se pegar pensando "HAHAHAH que cara abusado!" quando lê a última estripulia do desqueridíssimo Todd.
MASSSSS pode ser uma leitura muito mais cativante se você tiver alguma ideia do contexto da época, do que estava em voga, etc etc. E bem, agora você sabe. :)
No mais, recomendo bastante. Não sei se começo com um sistema de nota...? Estrela? Sei lá. Sei que o livro é bacana e eu me diverti muito lendo.
Inté.
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dailyanarchistposts · 19 days ago
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Anarchism in Brazil: Loss and Attempted Recovery of the Social Vector
We are combatants of a great war. All combatants mutually “understand” how to fight, assuming “commitments”, without which there cannot be unity of action. Those who “understand” this with others are no longer masters of their will entirely, held by a few threads to a signed agreement. If the threads break, the agreement is broken, if “you misunderstand, desist from the common fight”, you flee the struggle, you evade your comrades. José Oiticica
Anarchism arose in Brazil in the nineteenth century as an order-destabilising element, with some influence over the revolts of the time – as was the case with the Praieira Insurrection of 1848 – over the artistic and cultural environment as well as with the experiences of the experimental agricultural colonies at the end of the century. The Cecilia Colony (1890-1894) being the most well-known of these experiences. There are reports of strikes, workers’ newspapers and the first attempts at organising centres of workers’ resistance in the same century.
The emergence of what we call the “social vector of anarchism” began at the beginning of the 1890s, driven by a growth in the social insertion of anarchism in the unions, which culminated in the second decade of the twentieth century.
We call the social vector of anarchism those popular movements that have a significant anarchist influence – primarily with regard to their practical aspects – irrespective of the sectors in which they occur. These mobilisations, fruits of the class struggle, are not anarchist as they are organised around questions of specific demands. For example, in a union, the workers struggle for better salaries; in a homeless movement, they struggle for housing; in an unemployed movement, they struggle for work etc. However, they are spaces for the social insertion of anarchism that, by means of its influence, confers on the most combative and autonomous practical movements with the use of direct action and direct democracy, aiming at social transformation. The mobilisations constituted in the social vector of anarchism are made within the social movements, considered by us as preferred spaces for social work and accumulation, and not as a mass to be directed.
In Brazil, the social vector of anarchism began to develop in the late nineteenth century with the growth of the urban network and the population in the cities, and then with industrial growth which, of course, also saw the growing exploitation of workers; victims of exhausting days, unhealthy working conditions and low wages in factories that also employed child labour. With the objective of defending the working class from these conditions of practically unbearable exploitation arose several labour organisations, riots, strikes and uprisings – all of which were becoming increasingly common.
The intensification of class struggle in Brazil was occasioned by the coachmen’s strike of 1900, a number of strikes in 1903 that peaked in the general strike initiated by the weavers and the uprisings that culminated in the 1904 Vacina Revolt. In 1903 the Federation of Class Associations (Federação das Associações de Classe) was founded in the state of Rio de Janeiro. It followed the revolutionary syndicalist model of the French CGT and was later transferred to the capital and named the Brazilian Regional Workers’ Federation (Federação Operária Regional Brasileira - FORB) in 1906, some time after a visit by members of the Argentine Regional Workers’ Federation (Federación Obrera Regional Argentina - FORA) and a solidarity campaign with Russian workers.
By 1904 we can say that anarchism was able to present itself as an ideological tool of struggle and it “was, without a doubt, revolutionary syndicalism that was responsible for the first social vector achieved by the anarchists in the large Brazilian centres” [13]. In 1905, in Sao Paulo, shoemakers, bakers, carpenters and hatters founded the Labour Federation of Sao Paulo (Federação Operária de São Paulo- FOSP) and, in 1906, came the Labour Federation of Rio de Janeiro (Federação Operária do Rio de Janeiro - FORJ), which led in 1917 to the General Union of Workers (União Geral dos Trabalhadores - UGT) and brought together the “resistance unions [i.e. militant, combative]” . In 1919 the UGT became the Federation of Workers of Rio de Janeiro (Federação dos Trabalhadores do Rio de Janeiro - FTRJ) and, in 1923, the FORJ was re-founded.
In April 1906 the Brazilian Regional Labour Congress (Congresso Operário Regional Brasileiro), later known as the First Brazilian Labour Congress (Primeiro Congresso Operário Brasileiro), took place in Rio de Janeiro receiving delegates from several Brazilian states, representing diverse categories. The Congress approved its adhesion to French revolutionary syndicalism, adopting labour neutrality, federalism, decentralisation, anti-militarism, anti-nationalism, direct action and the general strike. The Second and Third Congresses took place, respectively, in 1913 and in 1920. In 1908 the Brazilian Labour Confederation (Confederação Operária Brasileira - COB) was founded.
The choice of revolutionary syndicalism occurred through the adoption of the economic camp of mobilisation and by the interesting proposal of federalism, which permitted the autonomy of the union in the federation and of this (the federation) in the confederation. Besides this, there was an international influence from the adoption of this model in other parts of the world. The means of struggle made by the mobilisation around short-term issues serves as a “revolutionary gymnastics”, which prepares the proletariat for the social revolution.
The anarchists hoped that in concrete action, in solidarity, and in the empirical observation of the contradictions between capital and labour, evidenced in conflicts, was the great lesson to be learned by the workers. That was the guarantee, they said, of the acquisition of ideological principles, not by rhetorical preaching or manuals, deprived of sensible experience, but by the practice of revolutionary and daily action by the masses. [14]
The first decade of the twentieth century counted more than one hundred strike movements, which acted, principally, in relation to the salary question. During the years of 1917 to 1920 more than two hundred demonstrations and strikes took place between Rio de Janeiro and Sao Paulo alone. This whole conjuncture of mobilisation occurred with ample influence of the anarchists, who tried to carry out their propaganda in the unions; not circumscribing these within the anarchist ideology – the unions were for the workers and not for anarchist workers – but utilising them for the propagation of their ideas.
All this expectation placed on the social revolution, which was becoming more and more real since the mid-1910s, culminated in three relevant mobilisations. Firstly, in 1917 in that which became known as the 1917 General Strike, when workers of Sao Paulo, in a large way organised around the Proletarian Defence Committee, struggled against famine, carrying out sabotage and boycotting products from the Crespi, Matarazzo and Gamba industries. Among the victories of the strike movement are the eight hour work day and wage increases won by sectors of the movement. In 1918 the mobilisations continued and, in Rio de Janeiro, the Anarchist Insurrection took place. With strikes taking place in the carioca (Rio de Janeiro) factories and Campo de São Cristóvão occupied by the workers, the insurgents wanted the seizure of government buildings and the establishment in the city of the first soviet of Rio de Janeiro. Finally, in 1919, the Civil Construction Workers Union (União dos Operários em Construção Civil - UOCC) had the greatest gain of all, winning the eight hour work day for the whole sector. Besides this, outside of Rio de Janeiro and Sao Paulo, significant mobilisations took place in other states of Brazil: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Bahia, Ceará, Pará and Amazonas.
There was even a large cultural movement that worked together with the union mobilisations and was very important: rationalist schools inspired by the principles of (Francisco) Ferrer y Guardia, social centres, workers theatre and other initiatives that were fundamental in forging a class culture, an object of union in times of struggle.
There was also, at this ascendent juncture of struggle, the formation of two political and ideologically anarchist organisations which sought to work with the union movement. The first of these was the Anarchist Alliance of Rio de Janeiro (Aliança Anarquista do Rio de Janeiro), founded in 1918 by the need for an anarchist organisation for working within the unions, and which was important for the 1918 insurrection. However, with the repression that occurred the Alliance was disbanded, returning to organise in the first Communist Party, of libertarian inspiration, founded in 1919. Both the Anarchist Alliance and the Communist Party grouped together members of a sector of anarchism which is called “organisationalist” and which understood as necessary the distinction between levels of action – the political level, ideologically anarchist, and the social level, of union mobilisations. These militants understood as necessary the existence of specific anarchist organisations to act together with trade unions. It is important to emphasise that, at this time, anarchists already had a preoccupation with their specific organisation.
We can say that the social vector of anarchism was on an upward curve until the beginning of the 1920s when the crisis of anarchism, parallel to unionism itself, began to develop. Culminating in the 1930s in their demobilisation and in the loss of this social vector. For us, the loss of the social vector of anarchism is the result of two contexts of crisis: one of the situation and the other of anarchism itself.
The context of the situation was marked, firstly, by the repression both of trade unionism as well as anarchism, which can be seen in the third revision of the Adolfo Gordo law of 1921, which provided for the repression and deportation of anarchists, in addition to the deportation of militants to the penal colony of Clevelândia, located in the current state of Amapá, between 1924 and 1926. Besides this, there was also an ebb of social struggles around the world and frustration with the result of the struggles that came after the Russian Revolution of 1917. Also significant was the end of the First World War and the recovery of European factories, which returned to export (including to Brazil), reducing the workers contingent in the cities and the growth of the Communist Party, founded in 1922, which from 1924 began to most strongly dispute the unions and ally itself with the reformists, proposing electoral participation as a form of political expression. Finally, the harnessing of the unions to the state which was legalised in 1930 and 1931 by the Vargas government, culminating in 1932 when the unions were obliged, by law, to have government approval and to follow operating rules determined by the state.
The context of anarchism was marked, primarily, by the confusion between different levels of activity. For many militants unionism, which was the social vector, the medium of action that should lead to an end – expressed by the social revolution and the constitution of libertarian socialism – ended up becoming the end itself. This phenomenon was already being noticed in anarchism and was the subject of fierce debate, already in 1907 at the Amsterdam Congress, between Malatesta and Monatte. Monatte, defender of “pure syndicalism”, saw great similarity between syndicalism and anarchism and argued that “syndicalism is enough in itself” [15]. Malatesta, with a diametrically opposed position, considered syndicalism “a camp particularly favourable to the spread of revolutionary propaganda and also as a point of contact between anarchists and the masses” [16]. Thus, Malatesta argued for the need for two levels of activity: one politically anarchist, and the other social, within the union, which would be the means of insertion.
The positions of Malatesta and Monatte summarise the positions of the Brazilian anarchists. On one side, a part of the anarchists defended the need for specifically anarchist organisation, which should seek social insertion in the unions. On the other, anarchists who had understood militancy within the unions as their only task, and thus “forgot to form specific groups capable of giving support to revolutionary practice” [17].
Our position in relation to the social events of the early twentieth century is aligned with that of Malatesta, which was taken up in Brazil by José Oiticica who, at the time, regarded the lack of specific anarchist organisations as the problem. In 1923 he already warned of the fact that the anarchists had been dedicating themselves completely to the activities of the unions and renouncing ideological activities, confusing unionism, which was the means of insertion, with the end they wished to achieve. For him it was essential to create “anarchist federations outside of the unions” [18], such as the Alliance of 1918 and the Party of 1919 which, despite being groups or federations of this type were, unfortunately, insufficient for the task it was necessary to realise.
For Oiticica, as we have already partially referred to, it was important at that time to direct forces towards the formation of “closed” groups, with a definite programme of action and commitment tacitly assumed by the militants [19]. The “centralisation” of the anarchist forces in the struggle against the bourgeoisie, he continued, should not be confused with the “decentralisation” typical of libertarian organisations. He then claimed two urgent steps for the efficiency of anarchist action: “selection of militants and concentration of forces”. And he concluded: “Only this will give us unity of action”. [20]
We believe that the lack of anarchist organisations that could lend support to the class struggle, expressed most notably at that time by the unions, was also largely responsible for the loss of the social vector of anarchism. As the ideological organisations were not sedimented, the context of the crisis of unionism eventually extended to anarchism itself. Thus, a crisis at the social level also condemned the political level, since there was no real difference between the two at the time.
For us it is normal that the social level, represented at that time by unionism, has ebbs and flows, moments of ascent and descent; and the specific anarchist organisation serves precisely to accumulate the results of struggles and, sometimes, to seek out other spaces for work, other spaces for insertion. The problem is that, without anarchist organisations, when the social level – or a sector of it – enters into crisis, the anarchists are not able to find another space for social insertion.
Once the social vector was lost, and without specific organisations capable of sustaining an ideological struggle of longer duration, it was not possible for the anarchists to immediately find another space for insertion. [...] The prestige achieved through the entrance into trade unions very probably led them to believe that the potential of the class associations was inexhaustible, even superior to the changing circumstances. [21]
Thus, the crisis in revolutionary syndicalism also took the social vector of the anarchists, who then started to “organise themselves into cultural groups and for the preservation of memory” [22].
★★★
The FARJ claims to continue the militancy of Ideal Peres and the work that originated from his history of struggle. Ideal Peres was the son of Juan Perez Bouzas (or João Peres), a Galician immigrant, anarchist and shoemaker who played an important role in Brazilian anarchism from the end of the 1910s. He was an active militant of the Alliance of Craftsmen in Footwear (Aliança dos Artífices em Calçados) and of the Workers’ Federation of Sao Paulo (Federação Operária de São Paulo - FOSP), having been active in numerous strikes, pickets and demonstrations. In the 1930s he was active in the Anticlerical League (Liga Anticlerical) and, in 1934, participated decisively in the Battle of Sé – when the anarchists rejected the Integralistas (fascists) under bursts of machine gun fire. The following year anarchists also participated in the formation of the National Liberator Alliance (Aliança Nacional Libertadora - ANL), a co-ordination that supported the anti-fascist struggle, combating imperialism and landlordism.
Ideal Peres was born in 1925 and began his militancy in that context of crisis, when the social vector of anarchism had already been lost. This happened in 1946 when he participated in the Libertarian Youth of Rio de Janeiro (Juventude Libertária do Rio de Janeiro); in the periodicals Ação Direta (Direct Action) and Archote (Torch); in the Anarchist Union of Rio de Janeiro (União dos Anarquistas do Rio de Janeiro); in the Anarchist Congress (Congresso Anarquistas) that took place in Brazil; and in the Union of Brazilian Libertarian Youth (União da Juventude Libertária Brasileira). Ideal Peres had relevant participation in the Professor José Oiticica Study Centre (Centro de Estudos Professor José Oiticica - CEPJO), site of a series of courses and lectures that used anarchism as a “background” and which was closed down by the dictator in 1969, when Ideal was imprisoned for a month in the former Department of Social and Political Order (Departamento de Ordem Política e Social - DOPS), first in the Galeao Air Base and then in the barracks of the Military Police on Barao de Mesquita road, torture centre of the military dictatorship.
In the 1970s, after prison, Ideal organised in his house a study group that had as its goal to bring in youth interested in anarchism and, amongst other things, to put them in touch with former militants and establish links with other anarchists in Brazil. This study group would constitute the nucleus of the Libertarian Study Circle (Círculo de Estudos Libertários - CEL), conceived by Ideal and his partner Esther Redes. The CEL functioned in Rio de Janeiro from 1985 to 1995, having close to (or even inside) it the formation of other groups like the José Oiticica Anarchist Group (Grupo Anarquista José Oiticica - GAJO), the Direct Action Anarchist Group (Grupo Anarquista Ação Direta - GAAD), the 9th of July Anarchist Student Collective (Coletivo Anarquista Estudantil 9 de Julho - CAE-9), the Mutirão group; in addition to publications such as Libera...Amore Mio (founded in 1991 and which still exists today), the magazine Utopia (1988-1992) and the journal Mutirão (1991). Besides this, the CEL promoted events, campaigns and dozens (if not hundreds) of lectures and debates.
With the death of Ideal Peres in August 1995 the CEL decided to honour him by modifying its name to the Ideal Peres Libertarian Study Circle (Círculo de Estudos Libertários Ideal Peres - CELIP). CELIP gave continuity to the work of the CEL, being responsible for aggregating militancy in Rio de Janeiro and continuing the theoretical improvement thereof. Additionally, CELIP emerged with the publication of Libera, through which it developed relationships with groups across the country and abroad. It brought forward important libertarian reflections on issues that were on the agenda in Brazil and the world at the time, and served for the spread of texts and news of various groups in the country. The lectures and debates continued attracting new militants, and the relations that some militants had with the Uruguayan Anarchist Federation (Federación Anarquista Uruguaya - FAU) ended up significantly influencing the model of anarchism that was being developed within CELIP. It was co-organiser of the State Encounter of Libertarian Students of Rio de Janeiro (ENELIB) in 1999; participated in the International Meeting of Libertarian Culture in Florianopolis in 2000; and contributed to the activities of the Institute of Libertarian Culture and Action in Sao Paulo (ICAL). It also took up the struggle of the oil industry workers, re-establishing ties between anarchists and unionists in the oil industry – ties that date back to 1992/1993, when they occupied the head-quarter buildings of Petrobras (Edifício Sede da Petrobrás - EDISE) together in the first occupation of a "public" building after the military dictatorship. In 2001 this struggle of the anarchists and oil industry workers was resumed, culminating, in 2003, in the more than 10 day encampment by anarchists and oil industry workers fighting for amnesty for comrades politically dismissed. Besides this, CELIP did a range of other activities.
In 2002 we initiated a study group in order to verify the possibility for the construction of an anarchist organisation in Rio de Janeiro, the result of which was the foundation of the FARJ on 30th of August 2003. For us, there is a direct link between the militancy of Ideal Peres, the construction of the CEL, its functioning, the change of name to CELIP and the subsequent foundation of the FARJ.
When we speak of seeking the “social vector of anarchism”, we necessarily make reference to the work initiated by Ideal Peres who, even in the 1980s, started working with social movements with a view to withdrawing anarchism from the strictly cultural realm to which it had been constrained since the crisis of the 1930s.
In the first half of the 1980s, Ideal and Esther [Redes] entered a social movement, as founders and members of the Leme Friends and Residents Association (Associação dos Moradores e Amigos do Leme - AMALEME). In the 1980s a number of federations of neighbourhood, favela (township/slum) and community associations appeared in Rio de Janeiro, and Ideal participated in AMALEME, trying to influence it to use self-management practices and to demonstrate solidarity with the poor community of Morro do Chapéu Mangueira. In 1984 Ideal is elected vice president of the association and in 1985 president. His attention to neighbourhood associations having been born in another association, ALMA (Residents Association of Lauro Muller and Surroundings), perhaps the first association to demonstrate combative and self-management impetus, which ended up influencing other associations [23].
The stimulation of Ideal Peres and the very development of militancy in Rio de Janeiro showed a practical need for social work and insertion of the anarchists, which had deepened after the contacts we had with the FAU in the mid-1990s. Through Libera and contact with other groups in Brazil we assisted the initiative of the Brazilian Anarchist Construction (CAB) in 1996, disseminating a document entitled "Struggle and Organisation," which sought to give support to the creation of organisational groups that would defend the idea of “especifista” anarchism. We can say that all especifista anarchism in Brazil has been influenced by the CAB and FAU itself, and this is no different with us.
Since then the idea of social insertion and recovery of the vector was becoming larger all the time. The history of Brazil and a more strategic observation about anarchism’s own reason for being were leaving us increasingly convinced that especifismo was the form of anarchist organisation most suitable to our purposes. For us, the path to the recovery of the social vector passes, necessarily, through a specifically organised anarchism that differentiates the levels of activity and is present in the class struggle. However, unlike the early twentieth century, when the preferred terrain of class struggle was the unions, we now consider that unionism can be a means of insertion, but that there are others far more important. As previously defined there is today a very broad exploited class which permits the social work and insertion of anarchists: the unemployed, peasants, landless, homeless etc. For us, to be well-organised at the political (ideological) level will allow us to find the best path to bring back this social vector of anarchism, be it where it may.
All of our actual reflection aims to think of a strategic model of organisation that enables a recovery of the social vector, in that this points to our objective of overcoming capitalism, the state and for the establishment of libertarian socialism. What we seek, in this context, is only a station in the struggle: as we emphasised at our foundation: "Here we present the FARJ, without asking for anything other than a fighting station, lest righteous and profoundly beautiful dreams die."[24]
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os-operarios-tarsila · 1 year ago
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Pintada em 1933, a tela Operários tem temática social, está exposta no Palácio Boa Vista e pertence ao Acervo do Governo do Estado de São Paulo. É uma obra que integra o modernismo brasileiro e retrata cinquenta e um operários da indústria. Carrega como símbolo a exploração do povo trabalhador e a diversidade étnica que compõem a nossa sociedade.
Tarsila exibe nesta obra as distintas feições dos trabalhadores e trabalhadoras das fábricas. São pessoas de cores e etnias muito diferentes representadas lado a lado. E, apesar dos contrastes, todos carregam feições extremamente cansadas e sem esperança. São cinquenta e um rostos, alguns deles sobrepostos. Essa mistura de trabalhadores exibidos em sequência aponta para a massificação do trabalho. Os operários olham todos na mesma direção, mas não estabelecem nenhum contato visual uns com os outros. A disposição dos trabalhadores, em um formato crescente, de pirâmide, permite que se veja a paisagem ao fundo: uma série de chaminés cinzentos de fábricas. Assim, o quadro Operários é uma obra do movimento modernista que simboliza a industrialização brasileira. E também representa a classe operária que surgiu em decorrência dela, formada por pessoas que migraram de diversas regiões em busca de uma oportunidade de trabalho.
O quadro Operários de Tarsila do Amaral foi pintado pouco depois da Grande Depressão, nome dado à crise econômica que assolou todo o mundo em 1929. Nessa época, a artista perdeu boa parte de seu patrimônio financeiro. Então, para se restabelecer, vendeu alguns quadros da sua coleção pessoal em 1931 e viajou para a União Soviética. Lá ela chegou a trabalhar como operária e foi apresentada à ideologia socialista por seu namorado da época, o médico psiquiatra Osório César.
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01298283 · 7 months ago
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O pastor Marcos Feliciano defendendo que os brasileiros devem trabalhar até a exaustão,os "Senhores do Engenho" estão a todo vapor para perpetuar a miséria,desigualdade e escravidão neste país arcaico. Vamos lembrar que a consciência de classe dele voou para a quinta dimensão do inferno neste momento,ou seja,não existe pois ele pelo jeito não tem consciência de classe igual a maioria das pessoas.
O dele já está garantido,o dízimo e o salário de deputado e às inúmeras regalias e mordomias que eles possuem oriunda do dinheiro público,lembrando que às classes vulneráveis trabalham em subempregos e ganham uma miséria de salário que é o suficiente apenas para sobreviver e o básico,algumas pessoas,por exemplo,não podem adoecer o remédio custa muito caro e o sistema de saúde do SUS é uma desgraça no português claro,assim como,todo o resto neste sistema governado e regido por psicopatas gananciosos.
Então ele faz uma comparação com os países de primeiro mundo e como todo brasileiro vira-lata não podia ter deixado de citar os Estados Unidos,a realidade dos Estados Unidos não é nada do que a mídia mostra eu tive parentes que passaram anos e anos vivendo lá e essa fantasia capitalista "linda" que os vira-latas pregam é uma ilusão e tem o fato de que a classe operária submetida a um regime escravo e péssimos salários NÃO TEM PODER DE COMPRA como nestes países que ele citou (países de primeiro mundo) são países de primeiro mundo porquê financiam guerras,matam pessoas,demonizam outros sistemas que prometem uma liberdade maior e exploram e roubam países com recursos naturais ricos,como por exemplo,o Brasil e como fizeram com a África e então somos como um "quintal" da gringa e escravos da gringa e isso é um projeto do sistema para que ELES fiquem cada vez mais rico e no poder,enquanto você e eu ficamos cada vez mais pobres e sem opções.
O que esperar da bancada evangélica? A bíblia defende escravidão,defende abusos,incesto e várias outras atrocidades com uma sociedade ignorante dessas onde a extrema direita consegue formar uma manada de fascistas com a religião não há muito o que esperar,espere pelo pior,aliás...É comum você ver eleitores de Bolsonaro defendendo a ditadura,você espera coerência e racionalidade em um discurso político e o que você ouve "Deus,pátria e família",o que esperar disso? Querem implantar a ditadura fascista deles a todo custo sobre todos e voltar a época da inquisição.
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Os "Senhores dos Engenhos" trabalham muito mas não para o povo e sim para seu próprio benefício,trabalham para manter o povo escravo,miserável,cego e burro. Pois eles estão faturando muito com esse "sistema de pirâmide" e o pavor deles seria tudo isso sair do controle deles e perderem suas regalias e poder que possuem,poder esse usado apenas para causar danos injustos na sociedade em geral,todo esse sistema é fadado ao fracasso,aliás,é um fracasso nítido e real,está acontecendo desde dos primórdios.
Quando disseram que a escravidão acabou,apenas maquiaram a situação pois a escravidão,desordem e injustiça ainda é viva e nítida e o sistema que eles tanto defendem,o sistema capitalista é tão "bom" que há milhões de pessoas agora passando fome e outras inúmeras necessidades,bom para quem? Para eles,eles faturam.
Os porcos gordos de terno e gravata e funcionários desse sistema,servidores públicos de várias escalas contribuem diariamente para o atraso e a ruína deste país,a maioria deles são ligados a extrema direita e são conservadores,espere pelo pior.
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saibamaissobrefutebol · 17 days ago
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1. Introdução
As camisolas de futebol são mais do que simples uniformes utilizados pelos jogadores durante as partidas; elas carregam consigo o peso da história, da cultura e da identidade de um clube. No caso do West Ham United, a camisola do time se tornou um símbolo poderoso, não apenas para seus fãs, mas para o futebol como um todo. Com suas cores distintas, o claret e azul, e seu design que evoluiu ao longo das décadas, a camisola do West Ham é um reflexo do espírito e da tradição do clube, bem como da comunidade do East End de Londres, que sempre se orgulhou de apoiar a equipe.
Este artigo explora o impacto da camisola do West Ham United na cultura do futebol, abordando a sua evolução, o significado por trás de suas cores, e como ela se tornou um ícone, tanto dentro quanto fora dos estádios. A partir do momento em que os jogadores vestem essa camisola, ela deixa de ser apenas um artigo esportivo e passa a representar uma história de glórias, lutas e paixões de uma comunidade. Ao examinar os momentos históricos e as transformações no design da camisola, entenderemos como ela ajudou a moldar a cultura futebolística do West Ham e sua presença no cenário global.
Além disso, a camisola do West Ham ultrapassa as fronteiras do esporte, sendo vista como um símbolo de classe operária e de resistência, refletindo a alma de Londres e a luta de um clube que, apesar de todas as adversidades, continua a marcar presença no futebol mundial. A análise desta peça de vestuário oferece uma janela para entender não apenas o West Ham, mas o futebol enquanto expressão cultural global.
2. História da Camisola do West Ham United
A história da camisola do West Ham United está intimamente ligada à trajetória do clube, suas conquistas e à identidade da comunidade londrina que sempre o apoiou. Fundado em 1895 como Thames Ironworks, o clube passou por diversas fases ao longo das décadas, e a sua camisola evoluiu junto com ele, refletindo os momentos mais marcantes da sua história.
Origens e Primeiras Camisolas
Quando o clube foi fundado, como Thames Ironworks FC, a sua primeira camisola era de um design simples e sem grande destaque. Nas primeiras décadas, o time usava cores escuras e básicas, até que, em 1900, o clube mudou o nome para West Ham United e as suas cores começaram a ser definidas. As primeiras camisolas passaram a ter o claret e azul, cores que se tornaram emblemáticas para o clube e para seus fãs, simbolizando não apenas a equipe, mas a região do East End de Londres, onde o West Ham se originou. Este padrão de cores foi inspirado pela tradição de times britânicos e teve um impacto imediato, ajudando a solidificar a identidade visual do clube.
A Evolução ao Longo dos Anos
Durante o século XX, a camisola do West Ham continuou a evoluir conforme o clube se desenvolvia tanto dentro quanto fora de campo. Durante as décadas de 1950 e 1960, a equipe passou a incorporar mais elementos de design, incluindo o logotipo do clube, que começava a ganhar notoriedade. A introdução do escudo do West Ham, com os dois martelos cruzados, foi um marco importante. Este símbolo reflete a ligação do clube com a indústria do ferro, que caracterizava a região de East End, tornando-se uma representação de resistência e força — virtudes que definem a identidade do West Ham.
Nos anos 70, a camisola passou a ter um design mais moderno, com o uso de listras mais finas e com o logo da marca fornecedora de material esportivo estampado, algo que se tornou uma tendência em toda a indústria. A associação com marcas como Adidas e Umbro durante essa fase também teve um grande impacto no visual das camisolas, que passaram a ser mais aerodinâmicas e funcionais, além de estéticas.
Anos 80 e 90: Consolidação do Design Tradicional
Nos anos 80, a camisola do West Ham manteve seu design clássico, com cores predominantes de claret e azul. No entanto, o visual da camisola começou a ganhar mais destaque com o uso de elementos modernos e cores mais vibrantes. A década de 1990 trouxe consigo uma nova era para o design das camisolas, com tecidos tecnológicos que melhoraram o conforto dos jogadores, assim como a incorporação de detalhes sutis, como faixas e padrões, que eram usados para dar uma sensação de modernidade, sem perder o estilo tradicional.
Momentos de Transição: O Novo Milênio
A partir dos anos 2000, a camisola do West Ham começou a sofrer mudanças mais notáveis no design, tanto em termos de material quanto de estilo. A tecnologia de tecidos, como o uso de materiais mais leves e respiráveis, trouxe uma nova era para a performance e o conforto, e isso refletiu diretamente no estilo da camisola. No entanto, as cores clássicas de claret e azul continuaram a ser a base do design, e o escudo com os martelos cruzados se manteve como um dos maiores símbolos da identidade do clube.
Durante este período, o West Ham também experimentou um aumento no seu reconhecimento internacional, e as camisolas passaram a ser vistas não apenas como um uniforme esportivo, mas também como um item de moda. O uso da camisola pelos fãs ao redor do mundo ajudou a solidificar a presença global do West Ham, embora o clube tenha enfrentado altos e baixos no campo.
Desafios Recentes e Inovações no Design
Nos últimos anos, com o West Ham se mudando para o London Stadium e tentando se reestabelecer como uma potência da Premier League, a camisola do clube passou a refletir uma nova fase. O design, enquanto ainda fiel às cores tradicionais e ao escudo icônico, passou a incorporar mais elementos de inovação, como detalhes mais modernos em termos de fit e tecidos. Além disso, com a crescente preocupação com a sustentabilidade, o clube começou a investir em camisolas feitas de materiais reciclados, alinhando-se a tendências globais de moda esportiva sustentável.
O logotipo e o design geral da camisola também passaram por pequenas transformações ao longo dos anos, refletindo a adaptação do clube às novas exigências do futebol moderno. O envolvimento de grandes patrocinadores como Betway, além de parcerias com marcas de moda e tecnologia, ajudaram a trazer novos estilos de camisolas para as ruas e estádios, tornando a peça ainda mais reconhecível.
Conclusão da História da Camisola
A história da camisola do West Ham United é um reflexo não só da evolução do clube, mas também da maneira como o futebol e a moda se entrelaçam. Com cada mudança de design e cada nova temporada, a camisola do West Ham não só marca a jornada do time no campo, mas também serve como um símbolo duradouro da força, da tradição e da identidade da comunidade que o apoia. Ao longo do tempo, ela evoluiu de um simples uniformepara uma peça que encapsula a essência do clube e o espírito de seus fãs.
3. A Cor e o Design: A Identidade Visual do West Ham
A Camisola West Ham United, mais do que um simples uniforme, é uma das representações mais marcantes da identidade do clube. Suas cores — o claret (vinho) e o azul celeste — não apenas definem sua aparência, mas também simbolizam a história e a cultura que permeiam o time e sua base de fãs. A cor e o design da camisola são reflexos diretos da tradição, do ambiente cultural do East End de Londres e dos valores do clube, criando uma identidade visual única e reconhecível mundialmente.
O Significado das Cores: Claret e Azul
As cores tradicionais do West Ham — claret e azul — estão profundamente ligadas à história do clube e à sua relação com a região do East End de Londres, uma área com uma rica tradição operária. O claret (ou vinho) tem sido uma cor de destaque no futebol inglês desde a década de 1890, escolhida para representar a força e a luta das classes trabalhadoras da região. O azul celeste, por sua vez, complementa o claret, simbolizando a união e a ambição do clube. Juntas, essas cores passaram a representar a garra e o espírito comunitário que definem o West Ham, refletindo as raízes industriais de onde o clube nasceu.
Quando o West Ham se tornou uma instituição reconhecida, as cores da camisola de futebol passaram a ser vistas como um símbolo de orgulho local. A escolha do claret e azul foi, em parte, inspirada no clube de críquete local, o Marylebone Cricket Club, que também usava essas cores. Desde então, essas cores se entrelaçaram com a identidade visual do clube, tornando-se um emblema do West Ham, algo que os torcedores vestem com orgulho, independentemente da situação esportiva do time.
Elementos de Design: Tradição e Modernidade
O design da camisola do West Ham tem evoluído ao longo das décadas, mas sempre com respeito à sua herança. Nos primeiros anos, a simplicidade prevalecia. Com o passar do tempo, o clube foi incorporando novos elementos, como o escudo com os martelos cruzados, que se tornaram uma parte inconfundível da identidade visual do time. O escudo reflete a ligação do West Ham com a indústria de ferro e aço do East End, simbolizando a força e a resistência — características que são fundamentais para o clube e seus fãs. O martelo é, portanto, um ícone da cidade de Londres, da classe operária e da perseverança do West Ham em meio aos desafios.
Com o tempo, o design da camisola foi incorporando elementos mais modernos, mas sem perder a sua essência. Nos anos 60 e 70, a camisola se modernizou com a introdução de listras e detalhes sutis que aumentaram sua apelo estético. As listras finas no estilo tradicional, junto com o logotipo da marca fornecedora (como Adidas e Umbro), ajudaram a dar uma sensação de elegância e profissionalismo ao uniforme, sem perder a identidade tradicional. Essa combinação de tradição e inovação se manteve ao longo dos anos, permitindo que a camisola continuasse a representar a história do clube, mas com um design que conversava com o futebol moderno.
Inovações Recentes no Design
No século XXI, o design da camisola do West Ham começou a incorporar novas tendências tecnológicas, com o uso de tecidos mais leves e respiráveis, voltados para o conforto e o desempenho dos jogadores. A mudança para materiais de alta performance não apenas beneficiou os atletas, mas também influenciou a estética da camisola, trazendo designs mais arrojados e adaptáveis às necessidades do futebol contemporâneo. As camisolas passaram a ter detalhes como colarinhos e acabamentos mais modernos, além de estampagens minimalistas e técnicas que reforçam o apelo visual e funcional.
Além disso, as parcerias com marcas de fornecimento de material esportivo, como a Adidas e, mais recentemente, a Umbro, resultaram em designs que mantêm o equilíbrio entre modernidade e tradição. A estética visual continua a ser uma mistura de cores vibrantes, linhas suaves e toques de inovação, mantendo o espírito histórico do West Ham em uma nova era de futebol.
A Influência do Design no Estilo de Jogo e no Marketing
O design da camisola também tem um impacto significativo fora de campo, com os fãs não apenas comprando o uniforme para apoiar o time, mas também adotando-o como parte de seu estilo pessoal. As camisolas do West Ham, especialmente as versões icônicas de décadas passadas, tornaram-se itens de colecionador, usadas por pessoas que buscam não apenas expressar seu apoio ao clube, mas também se conectar com a história e a cultura que essas camisolas representam. O design da camisola passou a ser uma extensão do estilo de vida de muitos fãs, especialmente em Londres e em outras regiões com grande concentração de torcedores.
Além disso, a camisola do West Ham se tornou uma peça fundamental no marketing do clube, tanto dentro como fora do estádio. Sua popularidade entre os torcedores é visível não só nas lojas oficiais, mas também em parcerias com marcas de moda que ajudam a expandir a presença da camisola no mundo da moda. A ligação do West Ham com a sua camisola como um símbolo de identidade visual também é fortalecida em campanhas publicitárias, onde o design da camisa transmite, de forma visual, os valores do clube e seus objetivos dentro do futebol moderno.
Camisola e a Ligação com a Comunidade
Finalmente, o design da camisola do West Ham é uma expressão visual da ligação entre o clube e a sua comunidade. O East End de Londres é o berço do West Ham, e a camisola tem uma relação profunda com os habitantes dessa região. Para os fãs, a camisola representa mais do que o simples orgulho de ser torcedor; ela representa uma parte importante de sua identidade. Ao vestir a camisola, os fãs não estão apenas apoiando a sua equipe, mas também afirmando sua conexão com a história e a cultura de um dos bairros mais emblemáticos de Londres.
4. A Camisola do West Ham United na Cultura Popular
A camisola do West Ham United ultrapassa os limites do campo de futebol, tornando-se um símbolo cultural com uma presença marcante na vida cotidiana de seus fãs e na cultura popular global. Não se trata apenas de um uniforme, mas de um emblema de classe operária, de luta e de identidade, que se reflete em diferentes aspectos da sociedade, da música ao cinema, da moda à arte. O impacto da camisola do West Ham na cultura popular é um exemplo claro de como o futebol e sua simbologia podem transcendê-lo como um simples esporte e se tornar uma parte integral da vida social e cultural.
A Camisola como Símbolo da Classe Operária
Desde as suas origens no East End de Londres, a camisola do West Ham United se tornou um símbolo da classe trabalhadora. A história do clube está intimamente ligada à indústria local, especialmente à construção naval e ao trabalho nas docas de Londres, que foram fundamentais para o desenvolvimento do clube. A escolha das cores claret e azul, bem como o escudo com os martelos cruzados, fez com que a camisola se tornasse um emblema de resistência e força, características que ressoam com a identidade dos habitantes do East End.
Essa conexão com a classe operária foi amplificada nas décadas seguintes, quando o clube se tornou um reflexo das aspirações e lutas da comunidade local. Para muitos torcedores, vestir a camisola do West Ham não é apenas uma demonstração de apoio ao time, mas também um ato de afirmação da identidade de classe e da herança cultural do East End. A camisola simboliza a luta diária, a resiliência e o orgulho de ser parte de uma comunidade histórica, marcada por desafios e superações.
A Camisola na Música: A Conexão com o Punk e o Rock
A relação entre o West Ham United e a cultura musical, especialmente o movimento punk e o rock, é um aspecto importante do impacto da camisola do clube na cultura popular. O East End de Londres, onde o West Ham tem suas raízes, foi um berço para alguns dos maiores nomes do movimento punk nos anos 70 e 80, como os Sex Pistols, The Clash e outros grupos icônicos. O clube, com sua rica história de luta e resistência, tornou-se uma fonte de inspiração para a cena musical, que frequentemente fazia referência à identidade de classe operária que o West Ham representava.
A camisola do West Ham, com suas cores vibrantes e o símbolo dos martelos cruzados, foi frequentemente vista em shows e clipes musicais da época, associando-se à estética e à atitude rebelde do punk. A camiseta, muitas vezes usada de forma não convencional, representava uma forma de contestação ao status quo e uma expressão de pertencimento a uma subcultura que celebrava a individualidade e a resistência contra as normas estabelecidas. Para os fãs de música e futebol, a camisola do West Ham tornou-se uma marca de autenticidade, uma peça que transcendia o futebol e se fundia com outras formas de cultura popular.
Camisola e Moda: O Estilo das Ruas
Com o passar dos anos, a camisola do West Ham também se firmou como um ícone de estilo, especialmente no mundo da moda urbana. A relação entre o futebol e a moda de rua, ou "streetwear", é inegável, e os clubes com grande tradição, como o West Ham, desempenham um papel fundamental na definição de tendências. A camisola do West Ham, especialmente as edições mais retrô e as mais populares entre os torcedores, tornou-se um item cobiçado não apenas por fãs do clube, mas também por entusiastas da moda, que a veem como um símbolo de estilo e atitude.
Essa popularidade na moda de rua é amplificada pelo fato de que muitos jovens se sentem atraídos pela simplicidade e pela força do design da camisola. A combinação das cores tradicionais com o escudo marcante faz da camisola um item versátil, que pode ser facilmente combinado com roupas casuais e se tornar uma peça chave em um visual urbano. Ao longo dos anos, marcas de streetwear também colaboraram com o West Ham, lançando edições limitadas de camisolas e outros produtos com design inspirado no clube, ajudando a levar a sua identidade visual para além dos estádios.
A Camisola no Cinema e na Televisão
O impacto da camisola do West Ham também é evidente no cinema e na televisão, onde o clube e seus ícones têm sido representados em diversas produções. Filmes e documentários sobre futebol frequentemente destacam o West Ham, seja pelas suas grandes figuras ou pela sua ligação com a classe trabalhadora e a cultura londrina. A camisola do clube se tornou uma presença constante em narrativas cinematográficas que buscam capturar a essência do futebol inglês, muitas vezes representando o clube como um símbolo de identidade e de luta.
Um exemplo marcante pode ser encontrado no filme Green Street Hooligans (2005), que retrata a subcultura dos hooligans de futebol e apresenta o West Ham como uma das equipes centrais na trama. Nesse contexto, a camisola do West Ham não é apenas um uniforme, mas um emblema de um estilo de vida associado ao futebol e à cultura de torcida. A sua presença no filme ajudou a reforçar a imagem da camisola como um símbolo de pertencimento e de lealdade, que vai além do simples apoio a um time, mas envolve uma conexão profunda com a identidade e a história de uma comunidade.
A Camisola nas Redes Sociais e na Cultura Digital
Nos tempos modernos, a camisola do West Ham também tem se destacado nas redes sociais e na cultura digital. Com a ascensão das plataformas como Instagram, Twitter e TikTok, os fãs do clube compartilham fotos e vídeos usando a camisola, criando uma rede global de fãs que se conectam não apenas pelo amor ao futebol, mas também pela estética e pelo simbolismo que a peça carrega. Além disso, os memes e as referências à camisola nas discussões online ajudam a reforçar seu status como um ícone cultural, tornando-a reconhecível para pessoas de diferentes partes do mundo, que talvez nunca tenham assistido a um jogo do West Ham, mas que entendem o significado de suas cores e do seu design.
A presença digital da camisola do West Ham também reflete a evolução do clube e sua adaptação ao mundo moderno, onde o futebol é uma plataforma global que vai muito além dos campos de jogo. Os fãs, especialmente os mais jovens, usam as redes sociais para expressar seu apoio ao time, e a camisola se torna parte da narrativa de identidade pessoal que é compartilhada com o mundo.
5. Camisolas Icónicas e Momentos de Glória
A camisola do West Ham United não é apenas um símbolo visual do clube, mas também um marcador de grandes momentos históricos que ajudaram a definir a trajetória do time e a sua relação com os fãs. Ao longo dos anos, essa peça de vestuário foi testemunha de alguns dos momentos mais gloriosos da história do clube, e muitas vezes a sua aparência foi imortalizada em imagens que capturam a emoção e a grandeza desses feitos. Se a camisola tem uma forte conexão com o passado operário e a identidade local, ela também está atrelada a conquistas que transcenderam o futebol, se tornando um ícone de celebração e sucesso.
A Final da Taça FA de 1964: O Início de uma Era de Glória
Um dos primeiros grandes momentos de glória para o West Ham United com a sua camisola foi na Final da Taça FA de 1964, quando o clube conquistou sua primeira vitória importante no futebol moderno. A equipa derrotou o Preston North End por 3-2, e essa vitória marcou o início de uma era de grande sucesso para o clube. A camisola usada nessa final passou a ser um símbolo de um time em ascensão, que estava prestes a se destacar no cenário nacional.
Esse momento foi particularmente significativo porque refletiu o talento de uma geração de jogadores, como Geoff Hurst, Martin Peters e Johnny Byrne, cujos feitos sobre o campo seriam lembrados durante décadas. A vitória na Taça FA foi o primeiro grande título da era moderna para o West Ham, e a camisola que vestiram tornou-se um ícone representativo dessa era de sucesso.
A Conquista da Taça das Taças de 1965: Triunfo Europeu e Expansão da Reputação
Em 1965, o West Ham United escreveu outro capítulo histórico ao conquistar a Taça das Taças, derrotando o Munich 1860 na final. Este título europeu foi o primeiro da história do clube, e a camisola usada na ocasião tornou-se sinônimo de conquista internacional. Essa vitória na Europa ajudou o West Ham a solidificar sua reputação não apenas como uma potência doméstica, mas também como um clube com ambições globais.
A conquista da Taça das Taças colocou o clube na vanguarda do futebol europeu, e a camisola, com suas cores tradicionais, passou a ser associada ao sucesso no cenário internacional. Jogadores como Bobby Moore, Geoff Hurst e Martin Peters foram os grandes heróis dessa campanha, e suas figuras se tornaram inseparáveis da imagem da camisola, representando o clube em todo o continente.
A Final da Taça da Liga de 1966: O Último Grande Sucesso da Era de Ouro
Outro momento de grande destaque para a camisola do West Ham foi a vitória na Taça da Liga de 1966, em uma final histórica contra o Aston Villa. Embora este título tenha ocorrido em um período em que o clube estava em grande forma, ele também foi um símbolo de transição, pois no ano seguinte, a Inglaterra conquistaria a Copa do Mundo de futebol, e muitos jogadores do West Ham fariam parte dessa conquista histórica.
O evento não apenas reforçou o status de grande time do West Ham, mas também simbolizou uma era de ouro para o futebol inglês, em que o clube, através de sua camisola, se colocou no centro da história do futebol internacional. Para os torcedores, esse título ficou gravado como uma de suas maiores glórias, com a camisola do West Ham sendo vista como um símbolo de orgulho nacional e futebol de classe mundial.
A Era de Sir Trevor Brooking: A Camisola e o Orgulho Local
Avançando para os anos 70 e 80, a camisola do West Ham continuou a ser um símbolo do futebol em sua forma mais pura, representando a ligação do clube com seus fãs e a sua identidade. Em uma época marcada por altos e baixos, foi o capitão Sir Trevor Brooking que se tornou o maior ícone da era pós-guerra, mantendo vivo o orgulho local do West Ham United. Embora o clube não tenha conquistado títulos importantes durante este período, a sua camisola continuava a representar a integridade e a dedicação que caracterizavam o time.
A relação de Brooking com a camisola do West Ham foi simbólica. Sua habilidade, sua lealdade e o amor pelo clube o transformaram em um dos maiores heróis da história do clube, e cada vez que ele vestia a camisa claret e azul, a sua presença no campo representava a conexão entre o West Ham e sua comunidade. A camisola se tornou um símbolo de compromisso, com o clube mantendo a sua identidade em meio a adversidades.
A Consolidação no Novo Milénio: A Camisola do West Ham e o Sentimento de Comunidade
No novo milénio, o West Ham continuou a ser uma força respeitada no futebol inglês, com a camisola do clube se mantendo um símbolo de lealdade e orgulho para a base de fãs. Embora o clube tenha enfrentado dificuldades em alcançar títulos importantes nas últimas décadas, momentos como a vitória na Taça da Liga de 1981 e os êxitos nas temporadas de Premier League têm contribuído para manter a camisola do West Ham como um ícone de luta e paixão no futebol.
A final da Taça FA de 2006, onde o West Ham foi derrotado pelo Liverpool em um jogo emocionante, é um exemplo de como a camisola do West Ham continua a ser uma parte fundamental da narrativa do clube, mesmo em derrotas. Apesar da tristeza pela derrota, a camisola representou a coragem do time e a dedicação que o caracterizou ao longo dos anos.
A Camisola em Momentos de Superação e Conquista
Ao longo da sua história, o West Ham United também tem sido um clube que, apesar das dificuldades financeiras e das baixas nas tabelas de classificação, sempre conseguiu se reerguer. Cada momento de superação se tornou mais significativo quando representado pela camisola do clube, desde os dias de grandeza nos anos 60 até os desafios mais recentes.
Cada geração de torcedores tem seus momentos de glória associados à camisola do West Ham, seja na subida para a Premier League, seja na luta contra o rebaixamento, mas sempre com a mesma paixão e a mesma lealdade. Para os fãs, a camisola do West Ham é muito mais do que uma peça de roupa; é uma representação de uma história rica, cheia de momentos de superação e de orgulho, que continuam a ser passados de geração em geração.
6. A Camisola do West Ham na Cultura Global
A camisola do West Ham United é, sem dúvida, um símbolo de orgulho para seus torcedores e um ícone indiscutível no cenário do futebol britânico. No entanto, a sua influência ultrapassa as fronteiras de Londres e atinge uma audiência global. O impacto desta camisola vai além dos estádios do London Stadium ou da Upton Park, atravessando oceanos e alcançando os cantos mais remotos do mundo.
Este fenômeno está intimamente ligado à popularidade crescente do futebol, que se tornou uma paixão global ao longo das últimas décadas. Mas, o que faz a camisola do West Ham se destacar de outras, e qual é o seu papel dentro dessa cultura esportiva global?
O Aumento da Popularidade do Futebol Mundial e o Crescimento do West Ham
A expansão do futebol global, especialmente com a transmissão de ligas como a Premier League para mercados internacionais, permitiu que clubes tradicionais como o West Ham conquistassem admiradores em todo o mundo. O futebol, uma linguagem universal, conecta culturas e pessoas de diferentes origens, e a camisola do West Ham tornou-se um item de identificação para muitos desses fãs.
Embora o West Ham não seja considerado uma das "grandes potências" do futebol inglês, sua história, identidade e o espírito de seu clube atraem uma base de fãs leal e apaixonada em todos os continentes. A natureza democrática e popular do futebol permite que clubes de diversos calibres, como o West Ham, encontrem seu lugar na cultura global, especialmente em países onde a paixão pelo esporte continua a crescer.
A Camisola e o Impacto nas Redes Sociais e na Mídia Global
Nos últimos anos, a mídia digital e as redes sociais desempenharam um papel crucial na amplificação da cultura futebolística. A camisola do West Ham tem sido frequentemente vista em plataformas como Instagram, Twitter, TikTok e YouTube, onde fãs de todo o mundo compartilham suas experiências com o clube, mostram seu apoio e discutem a história do time. A marca West Ham e a sua camisola tornaram-se cada vez mais visíveis nas redes sociais, onde influenciadores e ex-jogadores usam a camisa como símbolo de sua conexão com a cultura do futebol.
Além disso, a crescente comunidade de fãs globais do West Ham também reflete em vídeos de destaque no YouTube e streams de jogos ao vivo, que ajudam a expandir o alcance da camisola do clube além da Inglaterra. Como resultado, a camisola claret e azul agora é vista em países tão diversos como Brasil, África do Sul, Austrália, China e Espanha. O uso crescente da camisola por fãs internacionais também demonstra a crescente influência do West Ham em culturas futebolísticas de todo o mundo.
A Camisola como Símbolo de Identidade e Inclusão
Outro aspecto que contribui para o apelo global da camisola do West Ham é a sua identidade inclusiva. Ao longo dos anos, o clube sempre foi um reflexo da classe operária londrina e de uma comunidade multicultural. Esse aspecto de inclusão ressoa com fãs globais que se identificam com a ideia de um time de futebol que representa a luta, a paixão e a perseverança. Para muitos fãs, especialmente em comunidades com menos representação no futebol, a camisola do West Ham é um símbolo de solidariedade e pertencimento.
A diversidade de sua base de fãs também é vista nas numerosas comunidades de emigrantes que passaram a adotar o West Ham como seu clube de coração, especialmente nas cidades que possuem grandes populações de imigrantes de Londres, como em países da Europa e da América. Para muitos, a camisola não é apenas uma peça de vestuário esportiva, mas um símbolo de identidade cultural e um elo com as suas raízes.
West Ham no Cinema e na Música: A Camisola no Imaginário Popular
O impacto cultural da camisola do West Ham também é visível em áreas além do futebol, especialmente nas artes e na música. A camisola do clube apareceu em vários filmes e programas de televisão que capturam a essência da cultura do futebol inglês, como em “Green Street Hooligans”, onde o West Ham é retratado como o clube de origem de uma das facções de hooligans mais famosas da Inglaterra. O filme ajudou a solidificar a imagem do West Ham como um clube marcado por uma cultura de paixão e lealdade extremas.
Além disso, a camisola também aparece em várias músicas e canções de apoio, especialmente no contexto das fanfares e dos cânticos que circulam entre os fãs. O West Ham tem uma tradição forte de cânticos que são usados para galvanizar os torcedores durante os jogos e para manter viva a ligação com o clube. Esses cânticos, que celebram a camisola e os valores do clube, são amplamente conhecidos e cantados em estádios ao redor do mundo.
O Impacto do West Ham nos Mercados Emergentes
À medida que o futebol se expande, o West Ham também se tornou um clube visível em mercados emergentes. Países como o Brasil, África do Sul e Ásia têm visto um aumento no número de seguidores do clube, com muitos jovens fãs se identificando com a mentalidade do time e a sua tradição. O aumento da visibilidade do futebol nos campeonatos nacionais, combinado com a crescente presença do West Ham em competições europeias, tem sido um fator fundamental no crescimento da marca do clube em nível global.
Além disso, a camisola do West Ham tem sido amplamente comercializada em lojas online internacionais, permitindo que fãs de qualquer parte do mundo adquiram sua própria versão da camisa, cada vez mais associada a um símbolo de identificação com a cultura futebolística inglesa.
A Camisola e os Embaixadores Globais
Com jogadores como Declan Rice e Jesse Lingard (que passaram pelo West Ham), o clube também tem se visto representado por figuras internacionais que ajudam a levar sua camisola aos quatro cantos do mundo. Esses atletas, ao jogarem pela seleção nacional ou competirem em ligas internacionais, tornam-se embaixadores da marca West Ham, reforçando sua presença global. Quando esses jogadores são vistos vestindo a camisola do West Ham, ela se torna instantaneamente mais reconhecível em outros mercados, aumentando a notoriedade do clube em todos os continentes.
A Camisola do West Ham no Futuro Global
À medida que o futebol continua a se expandir para novos mercados, o futuro da camisola do West Ham parece promissor. A crescente digitalização do esporte e as novas formas de interação global com os fãs, como a realidade aumentada e os eventos virtuais, podem oferecer novas formas de engajamento com a camisola do clube. O West Ham tem o potencial de atrair uma nova geração de fãs que, embora distantes geograficamente, se sentirão parte da comunidade através do poder da camisola.
Conclusão
A camisola do West Ham United representa mais do que apenas um uniforme. Ela é um símbolo global que transcende fronteiras culturais, nacionais e sociais, conectando os fãs de futebol ao redor do mundo com a rica história e identidade do clube. Seja através das redes sociais, de sua presença no cinema ou da lealdade dos fãs internacionais, a camisola do West Ham tem se consolidado como um ícone da cultura global do futebol, refletindo o poder universal do esporte em unir pessoas de todas as partes do planeta.
7. O Futuro da Camisola do West Ham United
O futuro da camisola do West Ham United está intrinsecamente ligado ao próprio destino do clube, mas também reflete as mudanças e tendências que moldam o futebol moderno. A camisola, com sua icônica combinação de claret e azul, é um símbolo vivo da história e da identidade do clube. No entanto, como toda instituição esportiva, o West Ham está constantemente em evolução, e sua camisola não é imune a essa dinâmica. A maneira como o clube aborda seu design, as inovações tecnológicas, e o envolvimento com a comunidade global terão um impacto significativo na forma como a camisola é percebida no futuro.
A Evolução do Design e a Busca por Inovação
Ao longo dos anos, a camisola do West Ham passou por algumas transformações de design, mas sua essência visual sempre se manteve intacta. O futuro da camisola estará provavelmente focado em equilibrar a tradição com as demandas do futebol moderno. Fabricantes de material esportivo, como a Umbro (parceira histórica do clube), e outras marcas potenciais, terão que inovar no uso de tecnologia de tecidos que garantam conforto, desempenho e sustentabilidade, enquanto mantêm a identidade tradicional da camisola.
Os designs podem continuar a se inspirar na história do clube, com atualizações periódicas que busquem homenagear os momentos históricos, mas sempre com uma visão para o futuro. A possibilidade de um design mais minimalista, mas com toques modernos, pode ser uma tendência, atendendo à crescente demanda por uniformes que tenham apelo tanto dentro quanto fora do estádio.
A Sustentabilidade e os Novos Materiais
À medida que a sustentabilidade ganha cada vez mais importância no mundo do esporte, a camisola do West Ham também pode se tornar um exemplo de inovação ecológica. Grandes clubes, como o Arsenal e o Barcelona, já estão adotando materiais reciclados e tecnologias verdes em seus uniformes, e o West Ham, com sua base de fãs progressista e consciente, pode seguir essa tendência. No futuro, não seria surpreendente ver a camisola do West Ham feita de materiais sustentáveis que não apenas atendem aos padrões de desempenho, mas também reduzem o impacto ambiental.
Além disso, a crescente popularidade de iniciativas como o Green Football Weekend e a colaboração com organizações ambientais poderia fazer do West Ham um pioneiro nesse sentido. A camisola do futuro poderia ser mais do que apenas uma peça de vestuário – ela seria uma declaração sobre o compromisso do clube com a preservação ambiental.
A Personalização e a Tecnologia no Futebol
Outro aspecto que provavelmente moldará o futuro da camisola do West Ham é o uso de tecnologia digital e a personalização do uniforme. A tecnologia de personalização, como impressão 3D e bordado inteligente, pode permitir que os torcedores criem camisas personalizadas com seus próprios nomes ou números de forma mais rápida e acessível. Além disso, dispositivos integrados ao uniforme, como sensores de desempenho ou tecnologia de monitoramento, podem vir a ser incorporados à camisola, permitindo que os jogadores e treinadores coletem dados valiosos sobre o desempenho dos atletas em tempo real.
Com a popularização de realidade aumentada e a interatividade digital, também é possível que a camisola do West Ham do futuro seja parte de um conjunto de experiências imersivas para os fãs. Por exemplo, ao escanear a camisola com um smartphone, os torcedores poderiam acessar conteúdo exclusivo, como vídeos de bastidores, estatísticas ao vivo ou até mesmo interagir com seus jogadores favoritos de forma virtual.
A Expansão Global e a Camisola como Símbolo de Inclusão
À medida que o West Ham cresce em popularidade global, sua camisola se tornará cada vez mais um símbolo de identidade cultural e inclusão. O clube está constantemente expandindo sua base de fãs além das fronteiras da Inglaterra, e a camisola, com sua representação visual única, pode se tornar um ponto de encontro para os torcedores de diferentes partes do mundo. O design das camisas futuras poderia refletir essa diversidade, incorporando elementos culturais de diferentes regiões, ou até mesmo de comunidades que têm uma forte conexão com o West Ham, como as da África, Ásia e América Latina.
O marketing global e as parcerias com influenciadores internacionais poderão continuar a promover a camisola do West Ham como um símbolo de solidariedade e unidade. O clube, ao se conectar com novos mercados e fãs em países com grande paixão pelo futebol, poderá usar a camisola como uma ferramenta para fortalecer laços e engajamentos fora do Reino Unido.
Camisolas Retro e a Preservação da Tradição
Enquanto o clube olha para o futuro, a nostalgia e a valorização de sua história também continuarão a desempenhar um papel importante. Camisolas retro que homenageiam as grandes conquistas do passado do West Ham podem se tornar itens cobiçados tanto por colecionadores quanto por torcedores mais jovens. Modelos inspirados nas décadas de 60 e 70, quando o clube vivenciou seus maiores sucessos, podem ser relançados periodicamente, mantendo viva a história do West Ham e permitindo que novas gerações de fãs se conectem com o legado do time.
A Camisola no Mercado de Moda
O impacto da camisola do West Ham também pode ser visto na sua transformação em um ícone de moda. Com a crescente fusão entre o futebol e a cultura pop, a camisola do West Ham tem grande potencial para ser reconhecida não só como um item esportivo, mas também como uma peça de vestuário estilosa. Colaborações com marcas de moda e designers renomados podem elevar a camisola a um status de item de luxo acessível, tornando-a desejada tanto por fãs quanto por aqueles que apreciam a estética do futebol como parte de sua identidade cultural.
A Camisola e a Nova Geração de Torcedores
Com o constante surgimento de novas gerações de fãs de futebol, a interatividade com a camisola também pode ser repensada. Experiências digitais, como jogos virtuais e fantasy leagues, podem influenciar a forma como os torcedores veem o uniforme, tornando-o parte de uma experiência mais ampla e envolvente. A camisola do West Ham no futuro pode ser usada tanto como um meio de conexão entre o clube e os fãs, quanto como uma plataforma de participação ativa na cultura do futebol, incluindo eventos virtuais e fóruns de torcedores.
Conclusão
O futuro da camisola do West Ham United será moldado por uma combinação de inovação tecnológica, valorização da tradição e expansão global. Com a evolução do design, o compromisso com a sustentabilidade e o crescimento da sua base de fãs internacional, a camisola do West Ham continuará a ser um símbolo de identidade e orgulho para os torcedores ao redor do mundo. Mais do que uma simples peça de vestuário, ela será um reflexo da cultura do futebol, da solidariedade e da união que o esporte promove, tanto no estádio quanto nas comunidades globais de fãs. O futuro promete um West Ham ainda mais conectado com a sua história e com a sua crescente influência no futebol mundial.
8. Conclusão
A camisola do West Ham United não é apenas uma peça de vestuário, mas sim um verdadeiro ícone cultural. Ao longo das décadas, ela se estabeleceu como um símbolo de identidade, orgulho e tradição para os torcedores do clube, refletindo não apenas o espírito competitivo da equipe, mas também a rica história e a cultura do futebol inglês. Desde os primeiros dias do clube até os desafios do futebol moderno, a camisola do West Ham evoluiu, mas sempre manteve elementos fundamentais que a tornam única e distinta.
A combinação de cores tradicionais como o claret e o azul, associada a um design simples, mas significativo, assegura que a camisola seja imediatamente reconhecível. O impacto visual da camisa é um reflexo do caráter e da paixão que o West Ham sempre procurou representar dentro e fora do campo. Em momentos de glória, como a conquista da FA Cup ou as notáveis exibições de figuras como Bobby Moore, Geoff Hurst e Billy Bonds, a camisola foi um símbolo de sucesso, enraizada nas memórias mais queridas dos torcedores.
A relação da camisola com a cultura popular vai além dos limites do estádio, com fãs e influenciadores adotando seu design não apenas como uma forma de apoio, mas como um elemento de estilo pessoal. Sua presença em diferentes contextos, incluindo a música, o cinema e a moda, fortalece ainda mais o seu papel como um ícone cultural de resiliência e afirmação de identidade.
À medida que o West Ham continua a se expandir globalmente, a camisola também se torna um símbolo de união internacional. A identificação com a marca West Ham transcende fronteiras, e sua camisola está se tornando uma peça essencial não só para os torcedores britânicos, mas para fãs ao redor do mundo. Essa evolução vai de mãos dadas com os desafios do futebol moderno, incluindo a busca por inovações tecnológicas e um compromisso crescente com a sustentabilidade, aspectos que são vitais para o futuro do esporte e da camisola em si.
No entanto, ao olhar para o futuro, é fundamental que o West Ham continue a honrar sua rica tradição, ao mesmo tempo em que se adapta às novas tendências do futebol e da moda. A personalização, as parcerias globais, e o uso de materiais sustentáveis podem ser áreas onde o clube continuará a inovar, mantendo a camisola relevante para as novas gerações de fãs.
Em última análise, a camisola do West Ham United simboliza mais do que apenas a equipa dentro de campo. Ela representa a história viva do futebol, o orgulho de uma comunidade e a eterna busca por sucesso e glória. Como um ícone no universo esportivo e cultural, a camisola do West Ham continuará a ser uma marca de pertencimento, unindo diferentes gerações e mantendo vivo o espírito do clube enquanto se prepara para enfrentar os desafios do futuro.
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videiradacosta · 3 months ago
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Suburbano
Durante sete anos vivi em três casas/quartos alugados, em Algés. Esse período correspondeu, grosseiramente, aos meus cronológicos "vintes" que, no fundo, consumiu a minha tardia e longa propedêutica para a vida adulta estável. Nesses anos estudantis, bebi, vadeei e namorei. Algés, destacar-se-ia assim, em eventual biografia, como o lugar da minha maioridade, a terra onde fui um jovem adulto aventureiro. Por razões que não vêm ao caso, ultimamente tenho deambulado por lá e, sempre em passo estugado, revisito as minhas "geografias sentimentais" de solteiro. Algés não tem o arruamento planificado como o seu vizinho Restelo nem as suas vivendas de luxo; todavia não é uma Moscavide ou um Sacavém, localidades do outro lado de Lisboa, que não se diferenciam da parte oriental operária da capital. Digamos que em Algés vive a típica classe média portuguesa com razoável poder de compra. A vila possui uma Baixa frenética onde pontificam o Palácio Anjos e o Palácio Ribamar, o Algés e Dafundo, clube mítico, o início da Avenida dos Combatentes e, agora, uma rua vedada ao trânsito, exclusivamente com restauração: a Rua Major Afonso Palla. Catorze magníficas estátuas de grandes dimensões, imitando peões compenetrados nas suas vidas privadas, embelezam a rua. Perguntei por três vezes quem era o autor e ninguém me soube dar a resposta (escultor, António Quina). Fiquei algesino para sempre, e gostei deste novo ar cosmopolita suburbano. Ignaro, mas frenético. Ignorante, mas cheio de mundo, que o mundo é caminharmos por aqui, absortos.
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hotnew-pt · 3 months ago
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Joana Marques sobre Diogo Faro: "Para ser da classe operária só falta mesmo a parte de trabalhar" #ÚltimasNotícias #Portugal
Hot News Depois de ouvirmos Diogo Faro reclamar da falta de patrocínios e da falta de contribuições para seu Patreon, e num momento em que o crowdfunding lançado por Joana Marques para apoiá-lo já soma 135 euros, ficamos sabendo que há mais coisas que ele não tem recebido por ser um homem de esquerda: “Diz Diogo Faro em ano em que Globo de Ouro de Humor foi entregue a homem que já apoiou…
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noitesnojapao · 5 months ago
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Chamada de personagem: Pascoal, novela Belíssima (2005)
Vamos ser realistas: NINGUÉM é tal personagem ou pode dizer sou ou é aquele ou aquela personagem. Muitos menos se comparar ou dizer que vive a vida dela/dele e vice-versa!
Não posso negar, porém, o quanto o Pascoal, de Belíssima, fazia muitos de nós se sentirem acolhidos à noite. Principalmente quando a gente sentia muita saudade do Brasil. Todo mundo (ou quase todo mundo) lá era operária/operário de classe baixa (soldado ou cabo). Se era promovida/promovido a cabo informalmente e ganhava um pouco mais dependendo do dia, isso não era lá realmente importante. Até chefes de linha como a Elza ganhavam uma quantia insignificante a mais, porém não precisavam fazer nada o dia todo se assim quisessem ou desejassem.
O Pascoal, de Belíssima, era outra coisa! Diferente! Acho que ele era um mecânico com uma oficina própria, dono da própria oficina. Ao lado dele, trabalhava o personagem Jamanta, seu funcionário, que originalmente fazia parte de uma novela mais antiga ainda. Ele veio de uma outra novela.
A Léia vivia me chamando de sósia do Reynaldo Gianecchini, embora nunca teve nada a ver nesse quesito aparência. Se tinha algo a ver, e eu sei que tinha na visão dela, era algo além da aparência. Eu sou japonês-brasileiro. O Reynaldo é descendente de italianos.
Tanto porque profissão não é desculpa pra se identificar ou dizer que o personagem é vc ou vice-versa!
Tanta gente lá gostava de personagens diferentes do Pascoal, e eu gostava de quase todos. O Pascoal sempre me passava uma mensagem positiva, é como se fosse um carinho muito grande do Brasil que restaurava em cada um de nós. No dia seguinte, as meninas do ônibus já comentavam: Vcs viram a novela ontem!? Um dos meus maiores micos foi quando a Andressa disse lá no fundo do ônibus: O Edson é tão gostoso quanto o Pascoal !! Dando risada na frente de todas as moças lá no fundo !!
O que mais me chamava a atenção nesse personagem do Reynaldo é que ele tinha um sotaque muito forte do interior do estado de SP (São Paulo), coisa notável claramente em mim pelas meninas da fábrica.
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Vamos adicionar mais lembranças dessa época tão gostosa?!
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O segredo obscuro, que não lhe contaram sobre o autor desse blog, nem é tão obscuro assim pra muitas pessoas. Durante boa época da minha vida, e isso acontece com cada uma/um de nós, vivi puramente por profissionalismo. Não puramente, mas o "Doing' (Fazendo) era quase que puramente isso. O "Being" (Sendo) talvez não puxou tanto pra isso durante aquela época.
Não me interessava por quase ninguém, ou se interessava aquilo ficava só no raso. Não por não querer conhecer gente, mais por respeito e arrependimento do que fui nas fases anteriores. Já não perguntava mais detalhe algum sobre a vida de alguém, idade, do que gostava de fazer, etc, a não ser que me dissessem.
E pra minha surpresa, como as pessoas que conheci lá eram diferentes! Queriam muito me conhecer, a grande maioria. Não pelo fato de possuírem sangue oriental ou não, ou de serem japoneses legítimos ou apenas de sangue (no último caso VC É, depende de como cada pessoa lá vê isso em você e como vc vê isso também, muito além do não ser tecnicamente).
Só perguntava profissão e se me envolvia, era só dentro do trabalho. Poucos foram aqueles ou aquelas com quem conseguia criar laços fora do trabalho. Pra alguns isso é normal, pra outros é regra, pra outros é mascarar algum traço ou faceta em prol da imagem e para outras e outros ainda nunca fez o menor sentido. Para certas existências é questão de como vc segue o seu caminho e não há outra direção.
Inclusive o que a gente era nunca deixa de ser. Não é porque "deixamos" de ser a nossa memória que tudo se apaga. Muito pelo inverso, jamais se apagará. A diferença é que algumas/alguns têm medo de admitir a verdade. Tanto é a ironia que aparece claramente nas ações. E são essas pessoas as que sempre precisam humilhar alguém para esconderem sua sensibilidade, complexos e própria humilhação que sofrem todos os dias. Não as culpo, mas também não sinto atração alguma por gente assim. Nem crio laços de amizade porque simplesmente sempre falha em prática.
Certas existências a gente não sente mais do que um simples vínculo profissional ou cético. É o conviver pelo conviver. Empatia, porém, fica só no superficial. Não há nada que agrade ou que faça a gente se sentir bem naquela pessoa. Nada que signifique ou se faça valer como gente pra vc. Não passa de uma carcaça ambulante sem vínculo pessoal algum...
Reza a lenda que a gente nasceu pra ser feliz (trecho de uma música do "Engenheiros do Hawaii")... se alguma coisa vai mal ou muito mal, isso é a chave pra gente buscar soluções todos os dias. Pena que pra algumas/alguns isso implica em manter uma vida de aparências ou em prol da própria imagem perante à sociedade. Mesmo que isso implique em abrir mão da própria felicidade. São pessoas que sofrem muito com a própria auto-agressão. Agridem a si mesmas/si mesmos, se sentem agredidas/agredidos o tempo todo. Tudo é uma agressão, resposta, fugir ou afrontar.
São pessoas sensíveis demais e por isso agridem os outros. Sempre precisam de alguém pra humilhar, chamar de sensível ou de Deusa/Deus, quando na verdade está transferindo toda a sua culpa e seus complexos por medo de assumí-los perante a sociedade.
Vamos deixar de conversa fiada e drama alheio!? VAMOS!! Sempre! Pra gente se manter bem.
Eu conheci um rapaz, na época era pré-adolescente, devia ter uns 12 ou 13 anos...era amigo de classe do meu irmão caçula no Colégio onde ele estudava.
Estava meio preocupado, procurando soluções ou informações que pudessem me ajudar com aquilo o que aconteceu no trabalho com algumas meninas no mesmo dia, coisa típica de trabalho no Japão mesmo. O MSN do meu irmão estava logado e online tarde da noite, e ocorreu desse rapaz me chamar pensando que eu era meu irmão.
Falei com ele brevemente, disse que era o irmão mais velho do "Denim" e fui grosso com ele por obrigação. Disse simplesmente: "Com licença, preciso trabalhar agora..."
Se esse rapaz por acaso achou meu blog por sorte hoje e leu isso, peço desculpas novamente anos depois. Como acho que já deva ter pedido na época pelo meu irmão, lembro vagamente; não sei. Caso contrário estou pedindo desculpas, ok!? Abraço, irmão...
Só desfocando um pouco desse amigo do meu irmão, vamos prosseguir...
Não vou nem dizer que entendo porque isso se chama pretensão e orgulho ferido. Então não entendo, mas deduzo...que, pra certas existências é muito difícil lidar com a questão "entenda o meu drama, compartilhe dele comigo, sinta o mundo como eu sinto ou simplesmente me ignore". Tanto porque qualquer gesto, resposta ou coisa que não tem nada a ver é interpretado como uma coisa direcionada a ela/ele. Quando na verdade ninguém tá se ajoelhando aos pés dela/dele, tão pouco ignorando. É uma questão de interpretação em seu mundo particular. (Talvez) entendamos como deve ser difícil lidar com essa questão pra algumas/alguns. NÃO, NÃO SENTIMOS DA MESMA MANEIRA PORQUE NÃO EXISTE NINGUÉM IGUAL A OUTRA/OUTRO! TODO MUNDO É DIFERENTE UM DO OUTRO!!
Dizem que quem arruma emprego é pra paquerar, não pra trabalhar. Quem trabalha por trabalhar tem baixa auto-estima.
Vcs concordam ou discordam da afirmação acima?!
Meias-verdades só têm valor quando cada uma/um vive isso de verdade sem tentar proclamar a sua verdade como superior e maior do que a de todas/todos as/os outras/outros.
Que bom seria se isso fosse verdade msm, pois seria mais fácil cumprir o propósito de que viemos a esse mundo para ser feliz! Infelizmente (ou felizmente) não é sempre o que acontece. A grande maioria das vezes temos desgosto em conviver com as pessoas, pois se tornam muito chatas e egocêntricas. Todo mundo desejaria ao menos poder trabalhar bem, sem esperar muito nesse sentido de namoro ou amizade, pois a única certeza que temos é essa!
Infelizmente (ou felizmente) percebemos que muitas pessoas nunca ficam contentes com isso. Não existe relacionamento humano fora do trabalho, pra certas pessoas ele precisa acontecer dentro do trabalho e somente no campo profissional. É como se fosse uma dificuldade muito grande em se relacionar fora do ambiente de trabalho, como se não tivessem segurança o suficiente para ser e viver aquilo o que tanto pregam >>> que são independentes de alguma maneira e não precisam usar de emprego ou trabalho como meio de se aproximar de alguém ou o inverso: Dizer que trabalho é só pra trabalhar e tentar suprir a sua carência afetiva fora do trabalho.
Quando queremos nos aproximar de alguém, mas não conseguimos de maneira alguma, logo já imaginamos que aquela pessoa processa as informações da mesma maneira que conseguimos lidar com elas. Pra algumas e alguns nunca foi drama ou questão ficar no raso, não ser profunda/profundo e com poucas e poucos conseguir descobrir mais a fundo essa suposta profundidade. Parece que pra algumas/alguns tudo é questão de se distanciar ou quando alguém lhe dirige uma palavra ou faz um gesto, JÁ QUER TUDO NA HORA! QUER SE RELACIONAR IMEDIATAMENTE E JÁ QUER CONHECER, INVADIR, SATISFAZER A SUA CARÊNCIA PARTICULAR E PESSOAL, FANTASIAS, FETICHES, ETC...
É difícil não tomar os outros por nós quando ansiamos por relacionamento humano no estrangeiro, né?! Se no nosso próprio país já existe essa dificuldade, no exterior não é diferente. Só me faça um favor, me poupe de ser aquilo o que nunca fui: Não vá dizer que eu ansiava por relacionamento dessa maneira porque é mentira. Se fosse dessa maneira, certamente minhas dificuldades teriam sido outras. E teria entendido mais pessoas como VC. É incrível quando uma coisa não se aplica a certas pessoas, não há química alguma com quem tenta se identificar conosco. Nunca soou como verdade, mais mentira manjada vira e que nunca funcionou durante anos, e ainda diz mais sobre as pessoas que tentam se aproximar da gente do que sobre nós mesmas/nós mesmos em questão.
Todo mundo gosta de conhecer gente, porém é preciso uma certa quantia de engano nas relações sociais pra não achar que tudo é perfeito ou vai nos fazer bem. Soa como pra algumas e alguns tudo é questão de se isolar ou quando alguém diz uma palavra, faz um gesto, é já querer tudo logo de cara! É já se iludir, fantasiar ou dizer que a pessoa que fez o gesto ou disse tal palavra está se iludindo, quando na verdade isso diz mais sobre quem interpretou a ação do que sobre os outros ao seu redor. Não sei se posso chamar isso de orgulho ou querer que as outras/os outros se iludissem tão facilmente quanto a própria pessoa que se deixa iludir, embora transfira esse sentimento de ilusão pra outras vidas alheias.
E por favor, não venha dizer que sou um profeta de Ogaki transmitindo essa mensagem no maior drama e disposto a convencer a todos do meu ponto de vista porque isso diz MAIS SOBRE VC MESMA/VC MESMO DO QUE SOBRE MIM. Passe bem!
Quer saber se uma/um profissional tá fazendo manha ao invés de trabalhar?! Basta ver como ela/ele trata os clientes, o tom de voz, a maneira como ela/ele trata as pessoas. Se leva pro lado pessoal ou não, independente das palavras ou frase que diz ou pronuncia. A empatia com a/o cliente praticamente não existe. Por exemplo: Quando a pessoa acaba de cumprir o serviço e depois berra bem alto ou conversa num tom de voz agressivo com outra pessoa pelo celular ou diz uma simples frase, como se os clientes tivessem a obrigação de ouvir o seu drama particular e pessoal do mundinho fechado dela/dele e presenciar aquela situação desagradável que nada tem a ver ou nunca teve a ver conosco. É a forma como o mau profissional relaciona as coisas, quer a atenção do mundo voltada para os seus problemas pessoais, que nem consegue resolver com a própria família em casa ou com os amigos e fica trazendo isso pro trabalho. Profissionais assim devem ser denunciados, pra não mencionar que tentam a todo custo fugir dessa denúncia. Seja manipulando momentos, sentimentos ou simplesmente atendendo outra pessoa (PRA NÃO DIZER ACELERANDO O CARRO OU A MOTO E FUGINDO DESESPERADAMENTE DE MEDO DEPOIS DA ENTREGA, NO CASO DAS ENTREGADORAS/DOS ENTREGADORES).
Até parece que a pessoa não tá conseguindo fazer o trabalho direito, tá chorando violentamente por dentro e não consegue dizer isso pra ninguém. Então despeja tudo em cima dos clientes. Casos como esse deveriam ser denunciados, sempre que conseguirmos. Pois nem sempre elas/eles são fortes o suficientes para encarar a verdade e acabam sempre fugindo ou escapando de alguma maneira. Parecem meninas e moleques que não cresceram ou envelheceram com o tempo.
Isso sem contar que ser alguém muito fácil ou muito difícil de se relacionar diz mais sobre a própria pessoa que cobra isso dos outros ou define sem saber.
Relato de um ex-dekassegui...
Cpl. Edson
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mockingbirdk · 5 months ago
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GANHAMO, PORRRA, AQUI É COMUNISMO PORRRA, VAMOS TOMAR OS MEIOS DE PRODUÇÃO. SE A CLASSE OPERÁRIA TUDO PRODUZ É TUDO NOSSO PORRRA
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rafajorn · 6 months ago
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Tumblr media
Sabe qual é o problema?
É quando a classe operária chega no poder. Eles não aceitam um metalúrgico, um motorista de ônibus chegar no poder. Não aceitam o povo no poder .
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casadesofia · 6 months ago
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O Colibri da Moralidade
A moralidade é alvo de debates e perspectivas diversas entre os filósofos e sociólogos, além de psicólogos e educadores, ou seja, entre quase toda a gente que se imiscui nas ciências humanas, mas também não seria alvo de dúvidas da pessoa comum?
Assim, quando deparamos com passarinhos mortos nas cidades e bairros grandes, mal saído dos ninhos, e vemos que os grandes asfaltos solaparam as florestas e não souberam cuidar dos animais, o que pensamos? Por que nos sentimos tão mal quando vemos tocos de cigarro no chão e sabemos que 6 milhões de pessoas morrem no mundo inteiro todo ano vítima da indústria do cigarro? Quando sabemos que não temos sabedoria para retirar vícios de ninguém? Quando vemos braços arrancados de bonecas no chão e vemos lixo espalhado pela rua, sabendo que isso transmite doenças e que há ainda crianças sem brinquedos?
O homem é inteligente, indivíduo e universal, logo o homem é muito complexo, mas agir errado é mesmo uma questão de falta de moral e de ética pessoal.
Rousseau divaga a respeito da construção de uma instituição política ideal: a república. Ademais, a despeito de Emílio, educando de Rousseau, e filho de pessoas abastadas economicamente, possuir uma natureza originalmente boa, as paixões e as mentiras e falsidades da sociedade poderiam lhe corromper, necessitando este, portanto, de particular especial educação.
Para Rousseau, a natureza originalmente boa do homem constitui-se no sentimento de justiça e de virtude presente em todos os homens, responsável pela distinção entre as ações boas e más; estando, além disso, estritamente vinculada à crença em um Deus criador, não à religião.
A finalidade da educação de Emílio consiste em facultar a este a possibilidade de quando for inserido na sociedade, após sua isolada educação, conseguir distinguir sentimentos e ações ruins, ciente de sua origem e de como proceder com tais percepções.
Kant acredita na razão como instrumento que faculta ao homem o direcionamento e compreensão dos atos e fatos. Deve-se agir de modo que a máxima de tua vontade possa servir simultaneamente como o princípio de uma legislação geral.                                                 
A teoria ética de Hegel pressupõe a divergência de interesses passíveis de existirem entre o indivíduo e a sociedade. A moral do homem pode, em determinadas situações, se sentir confrontada por uma realidade social adversa.
Desta forma, para Hegel, o ponto de vista moral do sujeito não faz sentido fora de um corpo social; fazendo com que se passe a analisar a sociedade como campo de atuação da moral, de maneira mais realista e materialista.
Surge, dessa forma, a distinção hegeliana entre a moral como sendo um atributo individual e a eticidade enquanto uma perspectiva coletiva; não havendo, porém, moral individual sem sociedade e moral social sem o indivíduo.
Marx vê a necessidade de se debater acerca das relações de trabalho para compreensão do social e possibilidade de sua transformação. Marx ansiava auxiliar o proletariado a reconhecer nas estruturas materiais de produção capitalista os impedimentos para sua emancipação.
A conquista da liberdade da própria classe operária pressupunha, pois, a transformação dessas relações de produção, criando um novo modo de produção que permitisse a plena realização do ser humano. A moral apresenta várias nuances: moral familiar, profissional, contratual, cívica, universal, individual.
Até mesmo a propriedade rural tem de manter sua função social. E será mesmo que é moral ter coisas as quais não sabemos reger e prejudicamos outras pessoas?
Pois é, o ser humano precisa se reger, dar conta de suas próprias coisas.
Logo, o moral é aquele sempre que não mata nem um passarinho sequer porque se relaciona consigo mesmo assim, e que também não joga lixo na rua, ou não faz mal para o próximo, quando ele age mal se sente ruim, e a sua atuação pessoal se reflete por toda a sociedade, por toda a coletividade.
Se o ser humano nasceu bom ou mal é difícil de se descobrir, mas que ele precisa de educação isso é coisa certa, e ainda mais nosso país onde se vê tantos passarinhos mortos pelos asfaltos, tanto lixo nas ruas, tantas pessoas morrendo de vícios e tantas crianças crescendo traumatizadas e sem apoio.
Rosseau entendeu a necessidade de não se pre-julgar ninguém e de se educar em primeiro lugar, Kant percebeu que a maldade é burrice porque se age fora do direito e se destina toda uma coletividade ao fracasso. Hegel avisou logo que é preciso ser moral no íntimo e ético no agir, e Marx lembrou que não se é próspero de verdade quem vive pra gerar a miséria alheia, pois colherá a própria miséria. E desperdício é falta de conhecimento de educação financeira.
Ou seja, é pensando, refletindo, interpretando e escolhendo que o homem vai descobrindo que ser moral e ser ético é não apenas questão de filosofia é questão de inteligência.
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